Após retenção de recursos, Ribeiro reage: “a PB não pode pagar por disputa política”

O deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) falou sobre o impasse que vem ocorrendo entre o governo do Estado da Paraíba e o Ministério das Cidades com relação aos recursos destinados à conclusão das obras do viaduto do Geisel, em João Pessoa.

Aguinaldo declarou que quando foi ministro das cidades destinou R$ 20 milhões para a obra por julgá-la de extrema importância e disse que está à disposição de Ricardo Coutinho para auxiliar no destravamento do restante dos recursos.

Esses recursos foram alocados ainda por mim como ministro das Cidades para o governo do Estado, foram R$ 20 milhões que nós alocamos, empenhamos e deixamos garantidos no orçamento, por essa razão é que se pode pagar, pois esses recursos estavam garantidos na Caixa Econômica e destinados do Ministério das Cidades e do Orçamento Geral da União para essa obra importante que assim que eu assumi o Ministério eu julguei como uma obra da maior importância e estive com o governador Ricardo Coutinho no Dnit, inclusive com outros parlamentares estaduais, tratando para que houvesse o destravamento desta obra. Então nós ajudamos a destravar e fazer com que pudesse avançar e também fazer com que os recursos pudessem ser liquidados, ou seja, pagos pelo governo federal. nos colocamos a disposição do governador para continuar da mesma forma que sempre estive, pois trabalho de forma imparcial independente de política. Eu acho que nós temos que trabalhar pelo nosso estado” disse.

Ribeiro ainda revelou estar preocupado, já que a Paraíba não pode pagar por “disputas políticas”.

“Eu já estou imbuído deste propósito lutando para que se faça a devida liquidação se é que de fato houve esse cancelamento desta ordem bancária. Nós nos colocamos à disposição para lutarmos porque recurso que vem para a Paraíba não é recurso que vai para A ou B mas é um recurso que vai para o nosso estado, então fica aqui a minha preocupação porque a Paraíba não pode pagar por disputa política qualquer que seja essa disputa. Precisamos ver o que de fato houve” pontuou.