ALPB recebe presidente de Procons e troca experiência sobre CPIs contra telefonia

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Telefonia Móvel da Assembleia Legislativa da Paraíba ouviu, nesta segunda-feira (25), a presidente da Associação Brasileira de Procons, Gisela Simona, que compartilhou as experiências que as CPI´s da Telefonia em outros estados têm contribuído para a melhoria do serviço prestado aos consumidores.

A sessão contou com a presença do presidente da CPI, João Gonçalves, a vice-presidente Camila Toscano, o relator Bosco Carneiro e o deputado Janduhy Carneiro. Para João Gonçalves, o trabalho da CPI tem sido importante na busca de soluções. “Isso não é uma luta, é uma guerra. E estamos trabalhando para acabar com essas práticas nocivas que essas operadoras fazem com o povo paraibano”, lamentou.

Para Gisela Simona, “só a instalação da CPI é um ato de coragem. Existe sim lobby das operadoras para não instalar a CPI e quando ela é instalada para não dar em nada”. Gisela explicou ainda que existem mais de 840 Procons instalados no país, que só em 2014 foram realizados quase 2,5 milhões de atendimentos nos registros do órgão, uma média de 206 mil atendimentos por mês.

A presidente do ProconsBrasil explicou ainda que a telefonia fixa lidera as reclamações em todo o país com 231 mil reclamações e a telefonia celular é a segunda colocada, com mais de 226 mil reclamações. Os problemas de telefonia somados chega a 20% de todas as reclamações recebidas pelos Procons do Brasil.

Gisela, que também é superintendente de Defesa do Consumidor do estado do Mato Grosso, revelou ainda que entre as empresas que mais são citadas em reclamações pelos consumidores, a Oi é a empresa mais demandada do país com 196 mil reclamações. Esse ranking ainda é seguido pela Vivo, com 111 mil, e a Claro com 110 mil.

Não houve diminuição no número de demandas. A cada ano que passa os números só crescem”, disse. Na Paraíba, a telefonia celular lidera as reclamações do Procon com 12% e problemas com internet com 3%. A Oi lidera esse ranking, que tem ainda Claro na sétima colocação.