Aguinaldo comemora vitória de Temer na CCJ e dispara: “vamos vencer no plenário”

Aguinaldo comemora vitória de Temer na CCJ e dispara: “vamos vencer no plenário”O líder do governo na Câmara dos Deputados, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse que 2 de agosto é um “bom dia” para a votação pelo plenário da Casa sobre o prosseguimento ou não da denúncia de corrupção passiva apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer (PMDB-SP).

Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a sessão de votação da denúncia vai ter início às 9h e deve ser concluída no mesmo dia. Haverá 25 minutos para o defesa de Temer se manifestar e 25 minutos para o relator, Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que votou pela rejeição da denúncia.

“2 de agosto é o dia da volta do recesso, eu acho que é um dia bom. Todo dia é bom. Queremos rejeitar a denúncia”, disse o deputado paraibano.

Indagado sobre a possibilidade de a crise política se agravar até o dia da votação, Aguinaldo Ribeiro respondeu: “Na política, estamos trabalhando com fato concreto, com o que existe hoje. O que existe hoje é a vitória do governo aqui na Casa”.

O líder do governo na Câmara demonstrou otimismo com a votação no plenário. “Quem tem de ter voto pra aprovar a denúncia é a oposição. Nós não temos esse problema. Vamos ter os votos, da mesma forma que tivemos na terceirização, na reforma trabalhista, da mesma forma que tivemos na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Vamos vencer no plenário”, comentou.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira, por 41 votos favoráveis, o relatório de Paulo Abi-Ackel, contrário ao prosseguimento da denúncia apresentada contra Temer.

Na condição de líder, o deputado Aguinaldo Ribeiro orientou voto da bancada governista favorável ao presidente Michel Temer (veja vídeo acima).

Um eventual afastamento de Temer do Palácio do Planalto depende de a Câmara dar aval para que o Supremo Tribunal Federal (STF) analise a denúncia apresentada por Janot contra o presidente. Para Temer ser suspenso de suas funções, também é necessário que o STF decida receber a denúncia, conforme estabelecido pela Constituição.