A estiagem prolongada, que acontece nos últimos três anos, na Paraíba e em todo o semiárido brasileiro, é uma situação que preocupa gestores públicos e a população. Os 121 açudes que são monitorados pela Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), estão hoje com menos de 30% da capacidade total de acúmulo d’água.
O volume total hoje, de acordo com a Aesa, em sua página na Internet, é de apenas 882,7 milhões de metros cúbicos. Meses atras era de 1 bilhão de metros cúbicos d’água. A capacidade máxima total nessas 121 barragens é de pouco mais de 3,7 bilhões de metros cúbicos.
Ainda de acordo com a Aesa a situação nos açudes hoje é a seguinte: 55 reservatórios com volume superior a 20% de sua capacidade máxima; 35 açudes com volume d’água abaixo de 20% e 34 açudes em situação crítica, ou seja, com reserva abaixo de 5% do seu volume total, portanto, praticamente secos.
Em meados do mês de novembro a Cagepa iniciou racionamento em Campina Grande e mais sete municípios abastecidos pelo açude Epitácio Pessoa, localizado na cidade de Boqueirão. O manancial hoje está com apenas 23,7% de sua capacidade total que é de 411,6 milhões de metros cúbicos d’água, ou seja, está com 97,3 milhões de metros cúbicos.
Os meses de janeiro, fevereiro e março, além de serem os mais quentes na Paraíba, são também os mais chuvosos nas regiões do Cariri, Sertão e Alto Sertão. A previsão das chuvas aguardadas para esse período será anunciada na próxima quinta-feira (18) por meteorologistas da Agência Executiva da Gestão das Águas da Paraíba (Aesa). O prognóstico climático para o semiárido paraibano será informado às 9h, na Secretaria de Estado de Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia durante reunião entre vários órgãos do Governo do Estado.